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A Critica de Manaus
Assim como a Moda ou o Cinema, o universo da alimentação também gira em torno de tendências. A última delas é a febre acerca dos supostos benefícios do sal rosa do Himalaia para a saúde. Na Internet, é comum você se deparar com diversos materiais e notícias prometendo impactos superpositivos caso decida inserir o insumo na sua rotina alimentar. Mas, afinal, o alimento traz mesmo esses benefícios?
De acordo com a especialista, o sódio é um importante mineral para a contração muscular, para regular o pH do sangue e para estimular impulsos nervosos. Porém, o seu consumo em excesso pode ser prejudicial à saúde, principalmente, para o aumento dos níveis da pressão arterial.
"No sal rosa, encontramos na sua composição 84 oligoelementos minerais, como o magnésio. No entanto, para atingirmos a quantidade diária necessária, precisamos consumir 2,5 kg, ou seja, tornando prejudicial à saúde. Além disso, é mais vantajoso conseguir esses minerais a partir de frutas, legumes e vegetais", destacou Carol.
Cuidados
Na hora de inserir o sal rosa na alimentação, é importante estar atento à quantidade. "Moderação é a palavra chave. A Organização Mundial de Saúde preconiza que o consumo diário deve ser de 2g e, no máximo, 5g", alertou a nutricionista.
"Indico sempre combinar o consumo de sal com ervas naturais e, dessa forma, potencializar o sabor dos alimentos e minimizar a chance de consumi-lo em excesso. Combine-o com manjericão, chimichurri, alecrim e salsinha desidratada, por exemplo. Em outras palavras, o sal rosa não é melhor que o [sal] refinado que temos, é apenas mais caro [risos]", finalizou.
"O sal rosa, que na verdade é extraído no Paquistão, tem um grande apelo comercial devido ao seu alto custo no mercado. Ele possui a quantidade de sódio equiparada ao sal refinado, o qual usamos no nosso dia a dia. Em 1g de sal rosa, temos 388 mg. Já em 1g de sal refinado, temos 390 mg de sódio", explicou a nutricionista clínica Carol Santos.
