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28/03/2024 04:00:00

Suspeitos de mandar matar Marielle, irmãos Brazão são transferidos para penitenciárias federais distintas

O deputado federal Chiquinho Brazão foi enviado para unidade em Campo Grande, enquanto o irmão Domingos ficará em Porto Velho; estratégia é incentivar a colaboração


Suspeitos de mandar matar Marielle, irmãos Brazão são transferidos para penitenciárias federais distintas

Jovem Pan

O governo brasileiro deu início à transferência dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão para penitenciárias federais distintas. Os dois estavam detidos em Brasília desde domingo e foram levados para unidades em Campo Grande e Porto Velho, respectivamente. A estratégia do Ministério da Justiça é incentivar a colaboração dos presos com as autoridades, abrindo assim novas frentes de investigação no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Sem contato entre si, os irmãos enfrentam o dilema de quem irá colaborar primeiro para receber benefícios penais. Aqueles que optarem pelo silêncio podem enfrentar punições mais severas.

A prisão dos irmãos Brazão foi baseada em informações da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ter sido o autor dos disparos que mataram Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em março de 2018. Segundo Lessa, os irmãos Brazão foram os mandantes do crime, enquanto o delegado Rivaldo Barbosa, da Polícia Civil, foi apontado como o homem que dificultaria a investigação. A delação também revelou a motivação por trás do assassinato de Marielle Franco. Segundo Lessa, a vereadora foi morta por defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda, o que poderia prejudicar interesses de especulação imobiliária. Os mandantes do crime buscavam a regularização de um condomínio na zona oeste do Rio de Janeiro, desrespeitando critérios legais.

Rivaldo Barbosa, delegado suspeito de envolvimento no caso, foi chefe da Polícia Civil durante as investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele teria dado aval para Domingos Brazão, apontado como mandante do crime, garantindo impunidade. Barbosa também foi responsável por encaminhar informações falsas à Delegacia de Homicídios da Capital, prejudicando as investigações, além de instruir os executores sobre o que fazer para não serem pegos.



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